O Caso Milena em Cordel
Autor: José Onofre da Cruz - 88 anos
Quem não tem temor de Deus
É pior do que um louco
Quem vive a fazer o mal
Tem que receber o troco
Pelo que o humano faz
Para se viver em paz
Todo cuidado é pouco.
Os crimes mais dolorosos
Que se tem informação
Através das emissoras
De rádio e televisão
Acontece em toda parte
Até no nosso sertão.
Estou falando do crime
Que abalou esta cidade
A morte de uma criança
Com nove anos de idade
Aos seus queridos pais
Deixou eterna saudade.
Seu nome era Milena
A mãe dela Margarida
Seu pai Rivaldo Soares
Por Babá se apelida
Com a morte da filhinha
Perderam o gosto da vida.
Aos 14 de Agosto
Que foi o dia dos pais
Após as dezesseis horas
Eles não a viram mais
A menina foi levada
Para dentro dos matagais.
Eu desconheço o Sandro
Que está sendo acusado
De ter morto a menina
No dia acima citado
Ele é membro da família
E Babá é seu cunhado.
Ele pegou a criança
Levou-a no seu transporte
Até a onde tentou-a
Mas a menina era forte
Não se entregou a ele
Por isso lhe deu a morte.
Ela tudo ignorava
Apesar da inocência
Ele a massacrava
Com a maior imprudência
Apresentava no corpo
As marcas da violência.
Naquela minguada hora
Que essa viu-se agredida
Imagina-se que chamou por Deus
Pelo pai e a mãe querida
Enquanto o impiedoso
Dava fim a sua vida
A criança ainda viva
Uma pessoa encontrou
Viu que ela agonizava
Para a polícia avisou
Mas ela logo morreu
Pra ninguém nada falou.
Ela apresentava traumas
A cabecinha quebrada
O crânio amolecido
De sofrer tanta pedrada
Aquietou-se pra morrer
Não resistindo as pancadas.
Pobre criança inocente
Ela não teve defesa
Quem a viu no caixão
Saiu com muita tristeza
Aqui nunca tinha havido
Crime dessa natureza.
O remorso o acusou
Tendo a criança morrido
Foi visitar o cadáver
Falando todo fingido
Com o cinismo de Judas
Dizia, quem terá sido?
Ele não foi ao velório
Estava em casa deitado
Ainda se viu em pânico
Pelo povo ameaçado
Se a polícia demora
Tinha sido executado.
Milena era estudante
Adiantada em leitura
Já parecia uma mocinha
Tinha beleza e figura
Que pena faz tão novinha
Caída na sepultura
Foi bem homenageada
Pela turma estudantil
Toda classe revoltada
Com a morte da menina
Implorando por justiça
Da providência Divina.
Se o crime ficar impune
Um dia vai a juízo
Deus conforte os seus pais
Que não tem mais o sorriso
E receba a alma dela
Lá no eterno paraíso.
Eu creio que com a morte
Nada temos a perder
Deus dará a cada um
Conforme ele merecer
Milena deixou a vida
Mas continua a viver.
O casal tinha três filhos
Sheila, Marcely e Milena
A que foi assassinada
Sendo ela a mais pequena
Não vai ficar esquecido
Esse triste acontecido
Escrevi com muita pena.
É pior do que um louco
Quem vive a fazer o mal
Tem que receber o troco
Pelo que o humano faz
Para se viver em paz
Todo cuidado é pouco.
Os crimes mais dolorosos
Que se tem informação
Através das emissoras
De rádio e televisão
Acontece em toda parte
Até no nosso sertão.
Estou falando do crime
Que abalou esta cidade
A morte de uma criança
Com nove anos de idade
Aos seus queridos pais
Deixou eterna saudade.
Seu nome era Milena
A mãe dela Margarida
Seu pai Rivaldo Soares
Por Babá se apelida
Com a morte da filhinha
Perderam o gosto da vida.
Aos 14 de Agosto
Que foi o dia dos pais
Após as dezesseis horas
Eles não a viram mais
A menina foi levada
Para dentro dos matagais.
Eu desconheço o Sandro
Que está sendo acusado
De ter morto a menina
No dia acima citado
Ele é membro da família
E Babá é seu cunhado.
Ele pegou a criança
Levou-a no seu transporte
Até a onde tentou-a
Mas a menina era forte
Não se entregou a ele
Por isso lhe deu a morte.
Ela tudo ignorava
Apesar da inocência
Ele a massacrava
Com a maior imprudência
Apresentava no corpo
As marcas da violência.
Naquela minguada hora
Que essa viu-se agredida
Imagina-se que chamou por Deus
Pelo pai e a mãe querida
Enquanto o impiedoso
Dava fim a sua vida
A criança ainda viva
Uma pessoa encontrou
Viu que ela agonizava
Para a polícia avisou
Mas ela logo morreu
Pra ninguém nada falou.
Ela apresentava traumas
A cabecinha quebrada
O crânio amolecido
De sofrer tanta pedrada
Aquietou-se pra morrer
Não resistindo as pancadas.
Pobre criança inocente
Ela não teve defesa
Quem a viu no caixão
Saiu com muita tristeza
Aqui nunca tinha havido
Crime dessa natureza.
O remorso o acusou
Tendo a criança morrido
Foi visitar o cadáver
Falando todo fingido
Com o cinismo de Judas
Dizia, quem terá sido?
Ele não foi ao velório
Estava em casa deitado
Ainda se viu em pânico
Pelo povo ameaçado
Se a polícia demora
Tinha sido executado.
Milena era estudante
Adiantada em leitura
Já parecia uma mocinha
Tinha beleza e figura
Que pena faz tão novinha
Caída na sepultura
Foi bem homenageada
Pela turma estudantil
Toda classe revoltada
Com a morte da menina
Implorando por justiça
Da providência Divina.
Se o crime ficar impune
Um dia vai a juízo
Deus conforte os seus pais
Que não tem mais o sorriso
E receba a alma dela
Lá no eterno paraíso.
Eu creio que com a morte
Nada temos a perder
Deus dará a cada um
Conforme ele merecer
Milena deixou a vida
Mas continua a viver.
O casal tinha três filhos
Sheila, Marcely e Milena
A que foi assassinada
Sendo ela a mais pequena
Não vai ficar esquecido
Esse triste acontecido
Escrevi com muita pena.
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